O papel e a atuação do professor já não é há muito tempo a mesma do passado. Antes ele detinha “todo” conhecimento e depositava nos seus alunos aquilo que havia estudado. Porém, esse estudo era normalmente lido e repassado para eles sem reflexão ou visão crítica dos conteúdos.
Neste sentido, podemos e devemos ensinar nossos alunos a pensar, a questionar e a aprender a ler a nossa realidade, ou seja, diante de tantos meios, eles têm acomodação em realizar esses mecanismos para a aprendizagem, assim, impede-os de construir opiniões próprias.
Para que isto ocorra o professor deve, em primeiro lugar, gostar e acreditar naquilo que faz, ou seja, através de seus atos, amor e ações ele servirá de modelo para seus alunos; se ele ensina a refletir ele deve também refletir, se ele ensina a respeitar o próximo ele deve respeitar seus alunos e assim por diante. Deste modo ele está sendo uma prova viva daquilo que está ensinando, ou seja, através da coerência entre teoria e prática , pois existem seres humanos que estão sendo moldados por ele.
O aluno é como se fosse um campo fértil, onde o educador semeia suas melhores sementes para que se produzam “belos frutos”. A relação professor/aluno deve ser cultivada cotidianamente, pois um depende do outro e assim os dois crescem e caminham juntos. E é nessa relação madura que o professor deve ensinar que a aprendizagem não ocorre somente em sala de aula, mas o aluno deve procurar os leques de conhecimento. Somente assim, o aluno irá desenvolver um espírito pesquisador e interessado pelas coisas que existem; ele desenvolverá uma necessidade por aprender, tornando-se um ser questionador e crítico da realidade que o circunda. Como diz o filósofo: “O verdadeiro objetivo da Educação não é meramente prover informação, mas o estímulo de uma consciência interna” (Al- Ghazali).
Enfim, vivemos um momento de profundas transformações. Onde o profissional não mais neutro, mas pode ascender à sociedade usando a educação como instrumento de luta, levando a humanidade a uma consciência crítica que supere o senso comum, todavia não o desconsiderando.
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